AQUILONE & C CRISTAL
DO FUNDO DO BAÚ DE AQUILONE, N° 55
(chora violão velho amigo de aventuras) (piangi chitarra vecchia amica di avventure) dario giuseppe di girolamo sob o dedilhar dos teus dedos sotto il pizzicare dei tuoi diti sinto o calor das águas adocicadas ricordo il caldo e la dolcezza delle acque do nosso amado rio hoje del nostro amato fiume oggi o árido vale tavo l´arido valle tavo parte de nossa historia perdida no tempo parte della nostra storia persa nel tempo sem que queira me volta à mente senza volerlo mi torna in mente que tormento quanto tormento sob o forte peso das tuas mãos sotto il forte peso delle tue mani não sei se sorrio non só se sorrido ou mesmo em soluços distantes oppure in singhiozzi distante me ponho a chorar mi metto a piangere corro para fugir corro per fuggire desta tormentosa visão da questo tormentoso vedere tão abstrata tanto astratto cruel saudade crudele nostalgia de dias felizes da minha infância di giorni nostalgici della mia infanzia sob o dedilhar dos teu dedos sotto il pizzicare dei tuoi diti em delírios viajo in deliri viaggio entre teus braços a aninhar-me tra le tue braccia cerco rifuggiarmi soa baixinho suono piu pianino para o menininho que dorme per il bambino che dorme não acordar non svegliare sem o dedilhar dos teus dedos senza il pizzicare dei tuoi diti sinto fome e sede sento fame e sete sem o dedilhar dos teus dedos senza il pizzicare dei tuoi diti sou andorinha ferida sono rondinella ferita antes de pousar e cheirar prima di fermarmi e odorare a relva do meu chão l´erba del mio suolo vens! odeio tanto ficar neste canto vieni! odio tanto restarmene in questo canto sem você a dedilhar-me senza te a suonarmi tanto faz o luar é tanto, tanto fa la luna é o mesmo do teu amado rio tavo la stessa del tuo amato fiume tavo só trocar uma palavra basta cambiare una parola rio amado por rio distante fiume amato per fiume distante scoglio@terra.com.br campinas, 03/06/2006 *************************************** VIDAS ENTRELAÇADAS EM POESIA Carmen Ortiz Cristal, p/Aquilone Enquanto dedilhavas sentimentos Saboreando o vento a beira do Tavo Do outro lado do oceano eu te sentia Sabia que um dia, em um dado momento, Nos encontrariamos, para em poesia; No tempo futuro, feito presente, saudosos recordarmos: Tu das canções que teu coração dizia, eu dos versos que fervilhavam no peito, enquanto livre como o vento cavalgava pelos campos da minha terra... Cabelos soltos, olhos cintilantes, confiante!... Sabendo que o dia em que não mais fosse a gazela ágil, livre pela juventude, feliz recordaria, e a Deus graças daria por tanto ter vivido, e hoje cumprindo-se o destino, encontrá-lo aqui e de mãos dadas na inspiração, sorrirmos sabendo que tanto já foi feito por nós e muito ainda viveremos e faremos no emérito da experiência, com sabedoria ao encanto do que tivemos, livres de alma, senhores de uma vida passada saboreando lembranças, deixando orgulhosos o exemplo para os que vieram depois de nós... Saibam eles, que uma vida bem vivida. é prazer, é sabor de missão cumprida, é continuidade, viver para sempre, Um amor incondicional pela vida... Poesia!...Imortalidade... Vidas entrelaçadas em poesia Cristal & Aquilone, passando a limpo. Santo André - SP 05.01.2007
CCristal
Enviado por CCristal em 27/01/2007
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