SOLIDÃO!...
Sou a gaivota triste!...
Perdida por entre a espuma De ondas de ilusão... Impiedosas, furiosas ondas!... Arrebentam-se contra os penhascos De uma vida sem amanha Sem o consolo de um amor, Revisto-me em lágrimas Lágrimas entristecidas... Lágrimas como gotas de cristal Que serpenteiam em rios de dor Juntando-se ao mar dos dissabores Onde se afogam amores Neste penar!...Perdida Em minha própria desventura Levo ao mundo o eco De um gemido sofrido Por um amor que se foi Deixando em meus lábios Um gosto amargo, Veneno da incompreensão... Nas tormentas do abandono Restos de um naufrágio... Nas profundezas de um coração No compasso da desventura, Na imensidão de um leito desfeito!... Ondula a angústia, o desamor... Sou a gaivota triste!... Num eterno vôo solitário... Rumo a escuridão de noites vazias, Sem ninho!... Sem esperança... Vitima de uma solidão eterna A solidão que aprisiona em lembranças Lembranças de ti!... Do que foi o amor... Santo André SP-BR
CCristal
Enviado por CCristal em 07/02/2007
Copyright © 2007. Todos os direitos reservados. Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor. |