BANDOLEIRO DE ILUSÕES!...
Águas rasas!... A sede não sacia...
A relva amarelada diz do esquecimento traduz a injustiça...Tropeço da alegria Segue adiante o que não tem arrimo Folhas soltas, espinhos pontiagudos; ressalva de um jardim sem flores... Brotam carências nas fases da lua Tudo que um dia foi amores perdeu-se na incompreensão para tal infundada é a razão... Desencontros por falta de afeto, Inverdades!...Desilusão... Feridas abertas na busca do amanhã, Ao vento ficam as palavras, finda a beleza do que foi cumplicidade, agonia que o corpo não satisfaz Valores distorcidos, vida vazia... A margem, a espera não se fez... Lágrima sem parceria no dia em que as velas rotas, foram displicentemente deixadas no cais Novas rotas?!... A bordo esquecimento de outros tempos Confiança desfigurada!... Desviam-se as razões... Na praia a loba espreita!... O marujo segue adiante, por vezes um olhar ou outro... Sentimentos unilaterais fazem do humano um animal errante bandoleiro de ilusões... Santo André - SP 07.02.2007
CCristal
Enviado por CCristal em 08/02/2007
Alterado em 08/02/2007 Copyright © 2007. Todos os direitos reservados. Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor. |